Temos dias em que não queremos levantar da cama, dormimos mal porque ficamos pensando na vida e nas dificuldades de viver, ou queremos ficar quietos sem conversar com ninguém ou fazer nada.

Faz parte de nossa natureza nos isolarmos em alguns momentos para refletirmos ou descansarmos; mas e quando estes momentos são mais constantes do que os que estamos de bem com a vida, com disposição para o que vier?

Talvez nesses momentos vivenciemos a palavra mais usada neste século, ou melhor, conhecida como o mal do século, a depressão!

Ela é vivenciada na totalidade do ser humano, no corpo, na mente, nos sentimentos. Não devemos distanciá-la de crises e vivências. Temos que ir fundo dentro dela e compreendermos qual é a nossa depressão, por que estou assim.

Os sintomas da depressão são muito variados, indo desde as sensações de tristeza, passando pelos pensamentos negativos até as alterações da sensação corporal como dores.

São comuns os relatos em que a pessoa sente que sua vida está passando sem que ela faça nada, como se estivesse sentada na areia da praia vendo sua vida passar como um navio no mar, distante.

O mais importante é saber como a pessoa se sente, como ela continua organizando a sua vida (trabalho, cuidados domésticos, cuidados pessoais com higiene, alimentação, vestuário).

Além de medicamentos, a pessoa com depressão precisa de um acompanhamento terapêutico, no qual será percebida como além do rótulo depressão, mas como uma pessoa que de alguma forma está desajustada em seu tempo e que necessita falar e perceber seus sentimentos.